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terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Para um nobre coração...



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Hoje está um dia chuvoso lá fora, juro que iria se encontrasse seus braços estendidos para mim, confesso que mal consigo desfarçar minha impaciência, essa é a verdade.
" Todo sentimento precisa de um passado para existir, o amor não, ele cria como por encanto um passado que nos cerca. Ele nos dá consciência de termos vivido anos a fio com alguém que a pouco era quase um estranho. Ele supri a falta de lembranças por uma espécie de mágica." (Ana Carolina)
Acho a vida breve em muitos sentidos, sobre tudo no que diz respeito à felicidade - um sentimento por vezes efêmero mas nunca igualável.
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Por muitas vezes desejei arrancar meu coração do peito e atirá-lo na correnteza das águas bem geladas de um rio, para que pudesse se transformar em pedra, e então não haveria dor, nem desejo, nem saudade...
Mas isso não é possível, não há como escamotear sentimentos, não há como negar desejos, não há como deletar imagens do pensamento (o primeiro encontro, aquele olhar furtuito...). Penso que todas as emoções geradas pelo ar da paixão precisam ser vivenciadas.
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Entendo que quando os desejos de dois enamorados são os mesmos e se encontram antes que os lábios se tenham aberto, eis aqui uma felicidade perfeita. Consente então, que minha cabeça repouse sobre teu peito, que eu beba a longos tragos o delicioso "veneno" que tenho desejado em teus olhos. Dê-me o que podes e deixe-me imaginar o resto...
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eu preciso arriscar, por que sinto o amor a me impulsionar, porque preciso que saiba que gosto de ti (...). Eu aprendi que quando se faz isso, vive-se inteiramente. E não importa se tem cinco minutos ou cinquenta anos, se não fosse pelo seu carinho, pela sua atenção, sua preocupaçao, eu não conheceria o amor...
(...)
Entrentanto, eu sou muito de silêncios e privacidades. Preciso de tempos e ambientes só meus. Convites a introspecção e ao recolhimento, avisos de que cada um é uma ilha que o mar separa das outras. para se cruzar a distância entre nós, primeiro é preciso aprender a nadar e a conhecer as águas, as correntezas e os ventos, senão a travesia se torna perigosa e o mais provável é o afogamento. Eu gostaria que você se confiasse só um pouquinho mais a mim...

Só tenho um pedido a lhe fazer: deixe que seu coração avalie, permita-se sentir de dentro para fora.

Gostaria de poder oferecer-lhe uma taça de vinho, compartilhar risos e tecer saborosas conversas, mas enfim...

Saborei o chocolate... ouça as canções!!!

Que o amor seja o tônus da tua existência!

beijos amorosos...


(Estes são trechos de uma carta que fiz há alguns anos... a mesma não foi entregue ao destinatário, estes trechos estão em mãos apenas de uma única pessoa, emquemdepositei tal confiança aos meus sentimentos, porém todas as vezes que me deparo com esse trecho ou quando estou com a carta inteira em mãos, sinto pulsar um sentimento que vibra fprte... e é preciso soltar ao vento... para que haja liberdade...)